Botafogo x Vasco: onde assistir ao vivo na Copa do Brasil e o que está em jogo nesta quinta (11)

Botafogo x Vasco: onde assistir ao vivo na Copa do Brasil e o que está em jogo nesta quinta (11)

Onde assistir e horários

Um clássico que vale vaga, dinheiro e paz no vestiário. Botafogo x Vasco se enfrentam nesta quinta-feira (11), às 21h30 (horário de Brasília), no Estádio Nilton Santos, pela volta das quartas de final da Copa do Brasil. A ida, em São Januário, terminou 1 a 1, com Arthur Cabral marcando para o Botafogo e Jair empatando para o Vasco. Não há vantagem: quem vencer hoje avança. Se der empate de novo, decisão por pênaltis.

A partida terá transmissão em TV aberta pela Globo. No cabo, vai ao ar no SporTV. Também dá para assistir no pay-per-view Premiere e no streaming do Prime Video. Globo é de graça; os demais exigem assinatura ativa. O jogo pode ser acompanhado na TV, no celular, no tablet ou no computador, pelos aplicativos e plataformas de cada serviço.

Para quem estiver fora do fuso de Brasília, vale ajustar: a bola rola às 21h30 no horário nacional. Os portões do Nilton Santos costumam abrir com antecedência, e a recomendação é chegar cedo para evitar filas e checar o ingresso digital com bateria no celular.

O que está em jogo e o contexto do clássico

Além da vaga, há um impacto direto no caixa: quem avançar às semifinais coloca mais R$ 9.922.500 no cofre, premiação da CBF para a etapa. O vencedor encara o Fluminense, que eliminou o Bahia na quarta-feira, e já começa a desenhar um fim de temporada com calendário de decisões e holofotes.

O Botafogo trata o duelo como o jogo mais importante do ano até agora. Mesmo entre os primeiros no Campeonato Brasileiro, o time está distante da liderança e vê a Copa do Brasil como a rota mais realista para levantar taça em 2025. A equipe chega embalada pela vitória por 4 a 1 sobre o Red Bull Bragantino, também no Nilton Santos, antes da parada da Data Fifa. O ambiente é de pressão, sim, mas com confiança no fator casa e em um ataque que, em boa noite, costuma ser efetivo.

No Vasco, a Copa do Brasil virou plano A, B e C. Depois da queda na Copa Sul-Americana, o torneio nacional é a única chance concreta de título em 2025. O time terminou a ida em situação aberta e, no Brasileirão, ocupa o 15º lugar — o que torna uma classificação hoje um empurrão moral importante para a sequência da temporada. Em 2024, o clube chegou às semifinais e usa essa memória recente como combustível.

Em termos de jogo, o cenário é claro: o Botafogo tende a assumir a iniciativa, com mais posse, tentando acelerar pelos lados e pressionar a saída rival. O Vasco deve apostar em linhas mais compactas, transições rápidas e bola parada, um dos atalhos clássicos em mata-mata equilibrado. O detalhe que decide pode vir de um erro de saída, de um escanteio bem batido ou de uma infiltração por dentro. O gramado do Nilton Santos, amplo, costuma favorecer quem circula a bola com paciência e muda o ritmo no terço final.

O recorte do primeiro jogo ajuda a entender o risco de qualquer vacilo. O Botafogo saiu na frente com Arthur Cabral, e o Vasco não desorganizou: segurou o ímpeto, aproveitou espaços e empatou com Jair. Hoje, com a torcida do Botafogo empurrando e o Vasco focado em contra-atacar, a margem para erro é mínima. É clássico, e clássico pune distrações.

Regulamento sem mistério: não existe gol qualificado. Terminou empatado no agregado? Vai direto para os pênaltis, sem prorrogação. Esse desenho muda a gestão de energia e de elenco durante os 90 minutos, porque segurar um 0 a 0 até o fim pode ser uma estratégia — mas abrir mão de atacar é um convite ao castigo no fim.

A arbitragem será de Rodrigo José Pereira de Lima (PE), com os assistentes Guilherme Dias Camilo (MG) e Alex Ang Ribeiro (SP). No VAR, Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro (RN). Com checagem eletrônica ativa, lances de impedimento ajustado, mão na bola e contato dentro da área devem ser revisados quando necessário. A orientação é acelerar a análise sem perder precisão, algo que costuma pesar em jogos grandes.

Para os dois lados, o peso esportivo e emocional é enorme. Uma classificação nesta noite reorganiza prioridades, alivia a pressão externa e interna e dá lastro para as próximas rodadas do Brasileiro. Uma queda, por outro lado, abre crise e questionamentos. É a natureza da Copa do Brasil: mata-mata curto, margem pequena, recompensa alta.

Em campo, vale observar: intensidade nos primeiros 15 minutos, a disputa por segundas bolas na intermediária e a eficiência nas finalizações. Quem encaixar a primeira sequência de ataques com qualidade tende a controlar o ritmo. E, se o placar não mexer até metade do segundo tempo, os técnicos devem trocar para ganhar perna e cabeça fresca nos minutos finais — quando a decisão costuma escapar ou ser agarrada.

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