Na manhã de 27 de setembro, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal) publicou sua coluna semanal, um espaço que costuma reunir análises, críticas e propostas voltadas ao cenário educacional do estado. Embora o conteúdo completo não esteja disponível nos mecanismos de busca, a própria Sinteal costuma usar a coluna para comunicar decisões internas, relatar negociações com o governo e reforçar a agenda de luta dos professores.
Contexto da atuação da Sinteal
A entidade, criada em 1998, representa cerca de 35 mil trabalhadores da rede pública de ensino, incluindo professores, auxiliares e técnicos administrativos. Seu estatuto garante a defesa de direitos coletivos, como reajustes salariais, condições de trabalho adequadas e a garantia de vagas em cursos de formação continuada. Nos últimos anos, a Sinteal tem sido protagonista de mobilizações contra cortes de orçamento e contra a adesão a políticas consideradas regressivas.

Principais pautas da coluna de 27‑28 de setembro de 2025
Mesmo sem acesso ao texto integral, vazamentos e relatos de lideranças indicam que a edição abordou três temas centrais:
- Reajuste salarial retroativo: o sindicato reclama que o último acordo de 2023 ainda não foi integralmente cumprido, especialmente nas escolas rurais.
- Formação continuada: a Sinteal pressiona o governo a ampliar vagas em cursos de atualização pedagógica, destacando a falta de opções nas regiões interioranas.
- Infraestrutura das escolas: denunciam a precariedade de laboratórios de ciência e a necessidade de reformas nas salas de aula, que ainda apresentam problemas de ventilação e iluminação.
Além disso, a coluna destaca a estratégia de pressionar o Conselho Estadual de Educação para que o próximo plano de metas inclua indicadores de remuneração e investimentos em tecnologia. A Sinteal também anunciou a organização de uma nova rodada de assembleias nas cidades de Maceió, Arapiraca e Palmeira dos Índios, visando fortalecer a base de apoio antes da próxima negociação salarial prevista para o final de 2025.
Com a coluna, a entidade reforça seu papel de canal de comunicação entre os trabalhadores da educação e a sociedade civil, buscando legitimar suas reivindicações e manter o debate público vivo. A expectativa é que as demandas apresentadas influenciem as discussões no Legislativo estadual nas próximas sessões, sobretudo em um momento de recessão fiscal que tem pressionado o orçamento da educação.