AC/DC adiciona show extra em São Paulo após esgotamento em horas de ingressos

AC/DC adiciona show extra em São Paulo após esgotamento em horas de ingressos

Depois de esgotar os ingressos para o primeiro show em menos de quatro horas, o AC/DC confirmou um segundo show em São Paulo — e não foi por acaso. O show extra será no AC/DC: POWER UP TOUR 2026MorumBIS Stadium, no sábado, 28 de fevereiro de 2026, apenas quatro dias após a data original, marcada para a terça-feira, 24 de fevereiro. A decisão foi tomada não por pressão de fãs, mas por pura matemática: mais de 50 mil ingressos foram vendidos em menos de 24 horas. Isso não é só um recorde. É um sinal de que o rock clássico ainda tem pulso forte no Brasil.

Por que esse retorno é tão significativo?

AC/DC não vinha ao Brasil desde a turnê Black Ice, entre 2009 e 2010. Quinze anos. Quinze anos sem o som pesado de Angus Young, sem a voz rouca de Brian Johnson, sem o batuque que faz o chão tremer. Durante esse tempo, gerações cresceram com os álbuns da banda no streaming, mas nunca viram os caras ao vivo. E agora, com o lançamento do álbum Power Up em 2020 — seu 17º, feito em homenagem ao falecido guitarrista Malcolm Young —, a banda voltou com força total. Não é uma reunião. É uma ressurreição.

Os ingressos: estrutura rígida e preços exatos

A venda foi feita exclusivamente pelo Ticketmaster Brasil, e os preços foram detalhados com precisão cirúrgica. Não há promoções ocultas, nem ‘ofertas relâmpago’. Só quatro setores, com valores fixos e meia-entrada legalmente garantida:

  • Pista A e B (área em pé): R$ 1.350 (inteira) / R$ 675 (meia)
  • Cadeira inferior: R$ 1.590 / R$ 795
  • Cadeira superior: R$ 1.490 / R$ 745
  • Arquibancada: R$ 850 / R$ 425

Os valores são os mesmos para ambos os shows. Mas atenção: Pista A e Pista B são, na prática, dois setores distintos. Não há movimentação entre eles. Se você comprou ingresso para a Pista A, não pode ir para a B — nem por um minuto. A segurança é tão rígida que há barreiras físicas e entradas separadas. Isso não é incomum em shows grandes, mas aqui foi reforçado como regra absoluta. Quem tentar burlar pode ser expulso. Sem aviso.

A abertura: The Pretty Reckless e o novo público

Abrindo os dois shows está The Pretty Reckless, a banda liderada por Taylor Momsen. Não é só uma escolha aleatória. Ela representa uma ponte entre o rock clássico e a nova geração. Fans de 15 anos que cresceram ouvindo Going to Hell ou Make Me Wanna Die vão ver, pela primeira vez, o AC/DC ao vivo. E aí, talvez, descubram que o som que os pais amam ainda é o mesmo que os filhos adoram. A banda promete um set de 45 minutos, mas não foi divulgado o repertório. Só se sabe que será intenso — como deve ser.

Por que MorumBIS? E por que só São Paulo?

Por que MorumBIS? E por que só São Paulo?

O MorumBIS Stadium, no bairro de Cidade Tiradentes, é um dos estádios mais modernos da zona leste de São Paulo. Tem capacidade para cerca de 60 mil pessoas — perfeito para um evento desse porte. Mas por que só São Paulo? Porque o Brasil é um país enorme, e a logística de uma turnê de rock é cara. A Live Nation Brasil, braço local da gigante americana Live Nation Entertainment, decidiu focar no maior mercado: São Paulo. Nenhum outro estado foi considerado. Nem Rio. Nem Belo Horizonte. Nem Porto Alegre. Apenas a capital paulista. Isso mostra que, para os promotores, o volume de demanda é tão alto que nem precisam ir além.

O que os fãs não sabem — e precisam saber

Os ingressos são válidos apenas para o setor comprado. Nada de trocas. Nada de upgrades. Nada de “vou tentar entrar na pista mesmo com cadeira”. E a meia-entrada? Exige documento comprobatório na entrada: estudante com carteirinha válida, idoso com RG, pessoa com deficiência com laudo. Sem isso, não entra. Ponto final. A Live Nation foi clara: só a Ticketmaster é autorizada. Qualquer outro site — mesmo que pareça legítimo — é golpe. Já houve casos de falsificação em outros shows. E nesse, o risco é alto. O preço médio dos ingressos está entre R$ 1.100 e R$ 1.400. É caro? Sim. Mas para muitos, é o sonho de uma vida inteira.

O que vem a seguir?

O que vem a seguir?

Além dos dois shows em São Paulo, a turnê segue para Cidade do México, Buenos Aires e Santiago. Mas no Brasil, é só isso. Por enquanto. Se os ingressos da segunda data também se esgotarem em horas — e tudo indica que sim —, não é impossível que uma terceira seja anunciada. Mas nada foi confirmado. A banda não fez declarações. A Live Nation não comentou. Só sabemos que, em 24 de fevereiro e 28 de fevereiro de 2026, o MorumBIS vai se transformar em um templo do rock. E o chão vai tremer de novo.

Frequently Asked Questions

Como funciona a meia-entrada para os shows do AC/DC?

A meia-entrada é garantida por lei brasileira para estudantes, idosos (60+) e pessoas com deficiência. Para usufruir, é obrigatório apresentar documento oficial válido na entrada do estádio — como carteira de estudante com foto e validade, RG com data de nascimento ou laudo médico. Sem comprovação, o ingresso será cancelado no momento da entrada, mesmo que tenha sido comprado com desconto.

Por que a Pista A e a Pista B são separadas se são a mesma área?

A divisão entre Pista A e Pista B é puramente de segurança e controle de fluxo. Apesar de serem parte da mesma área em pé, cada setor tem entradas e saídas independentes, com barreiras físicas que impedem qualquer movimentação entre eles. Isso evita aglomerações e facilita a atuação da polícia e da equipe de resgate. Quem compra ingresso para a Pista A não pode, sob nenhuma hipótese, passar para a Pista B durante o show.

Existe alguma chance de mais shows no Brasil?

Nenhuma data adicional foi anunciada até o momento. A turnê foi planejada apenas para São Paulo, com duas apresentações. Mas, se os ingressos da segunda data também se esgotarem rapidamente, há precedentes de bandas adicionando shows em cima da hora — como o Coldplay em 2023. A expectativa é alta, mas até lá, só as duas datas estão confirmadas.

O que acontece se eu comprar ingresso por um site não oficial?

Ingressos comprados fora do Ticketmaster Brasil não serão válidos. A Live Nation Brasil e a própria banda já alertaram que qualquer venda por plataformas terceiras — como Mercado Livre, WhatsApp ou sites não verificados — é fraudulenta. Mesmo que o ingresso pareça autêntico, ele não será reconhecido no sistema de entrada do estádio. E você perderá o dinheiro e o show.

A banda vai tocar músicas do álbum Power Up?

Embora não tenha sido divulgado o setlist, é quase certo que o AC/DC toque pelo menos três ou quatro faixas de Power Up, como "Shot in the Dark" e "Realize". A banda costuma misturar clássicos como "Back in Black" e "Highway to Hell" com novidades. O show deve durar cerca de duas horas, com cerca de 20 músicas, incluindo os maiores sucessos de sua carreira.

Quais são os horários de início e encerramento dos shows?

Os horários exatos ainda não foram divulgados, mas shows em estádios de São Paulo costumam começar entre 20h e 21h. The Pretty Reckless abre por volta das 19h, e o AC/DC entra por volta das 21h30. A apresentação da banda costuma durar entre 1h40min e 2h, com encerramento por volta da meia-noite. É recomendado chegar com antecedência, especialmente se for para a pista.

13 Comentários

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    Francini Rodríguez Hernández

    novembro 9, 2025 AT 10:47
    MEU DEUS, FINALMENTE O AC/DC NO BRASIL! NÃO AGUENTAVA MAIS VER SÓ NO YOUTUBE, VOU CHORAR NA PISTA A KKKK
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    Manuel Silva

    novembro 11, 2025 AT 04:30
    essa divisão entre pista a e b é mt estranha msm... tipo, se vc comprou pista, pq n pode andar? acho q é só pra controlar fluxo, mas parece mt rígido, né? kkk
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    Flávia Martins

    novembro 13, 2025 AT 02:20
    sera q o setlist vai ter alguma de power up? tipo shot in the dark? pq se n tiver eu vou me sentir traído
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    José Vitor Juninho

    novembro 13, 2025 AT 07:24
    eu tô com medo de chegar lá e não conseguir entrar na pista por causa da segurança... já vi gente ser expulsa por estar no lugar errado num show desses. melhor chegar cedo, mesmo que seja só pra garantir o lugar.
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    Maria Luiza Luiza

    novembro 13, 2025 AT 15:46
    ah sim, claro, R$1350 na pista... pq não cobram R$5000? assim pelo menos só os ricos podem ver o AC/DC, tipo, é isso que o rock clássico merece, né? kkkk
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    Sayure D. Santos

    novembro 15, 2025 AT 13:08
    a escolha da The Pretty Reckless como abertura é estratégica. conecta gerações. o rock não morreu, só evoluiu. o que importa é a energia, não a data de fabricação da banda.
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    Gustavo Junior

    novembro 15, 2025 AT 21:09
    só tem dois shows? sério? e o Rio? e o Minas? e o RS? isso é um absurdo. o Brasil é muito maior que São Paulo. e eles ainda acham que é justo...
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    Henrique Seganfredo

    novembro 17, 2025 AT 15:39
    São Paulo é a única cidade que importa. O resto é só chão de fábrica com música de pobre.
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    Marcus Souza

    novembro 18, 2025 AT 01:35
    meu avô viu o AC/DC em 1983 no Rio, e agora eu vou ver em 2026. isso é cultura, isso é história. não é só show, é passar adiante. o rock não é só som, é memória.
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    Leandro Moreira

    novembro 19, 2025 AT 02:41
    se eu não conseguir ingresso, eu vou fazer uma protesto na frente do estádio. com vela. e um violão. e um cartaz que diz 'AC/DC, por que só SP?'
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    Geovana M.

    novembro 19, 2025 AT 22:38
    ah, então agora é pra comprar ingresso no ticketmaster ou morre? e se eu tiver um amigo que comprou e quiser me vender? isso é crime? ou só um ato de amor?
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    Carlos Gomes

    novembro 20, 2025 AT 21:58
    o mais importante aqui é que a banda voltou com a mesma intensidade. Brian Johnson ainda canta como se tivesse 30 anos. Angus ainda corre como se tivesse 20. E o chão vai tremer de novo. Isso não tem preço. Nem mesmo R$1.350.
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    MAYARA GERMANA

    novembro 21, 2025 AT 15:46
    olha, eu comprei ingresso pra pista B, mas acho que vou tentar passar pra A mesmo assim... quem sabe a segurança não tá com sono? e se eu levar um chapeu de bruxa e disser que sou da equipe de som? kkkk... mas sério, isso tudo é uma farsa. R$850 na arquibancada? e se eu tiver 1,50m? eu vou ver o que? o teto?

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