Rogério Ceni tem dúvidas sobre o ataque do Bahia contra o Vasco e divulga provável escalação

Rogério Ceni tem dúvidas sobre o ataque do Bahia contra o Vasco e divulga provável escalação

O técnico Rogério Ceni está em um dilema clássico: montar um ataque que seja perigoso o suficiente para superar o Vasco da Gama, mas que ao mesmo tempo preserve a estrutura que tem mantido o Bahia na zona de classificação. A partida, marcada para o próximo fim de semana, pode ser decisiva para interromper a sequência de três jogos sem vitória que vem incomodando a torcida.

Dúvidas de disponibilidade e rotação de elenco

Um dos maiores obstáculos vem de fora: o lateral-esquerdo Santiago Arias cumpre a segunda partida de uma suspensão tricolor, depois de ser expulso contra o Flamengo. Sem o lateral, Ceni perde um elemento que costuma abrir espaços nas transições ofensivas, obrigando a repensar a linha de fundo.

Além da suspensão, o treinador tem mantido um esquema de rodízio nos últimos compromissos. Jogadores como Kayky e Iago Bordouchi já deixaram as dores e voltaram a treinar, mas ainda não têm ritmo estabilizado. Essa estratégia de preservar atletas para jogos decisivos dá ao técnico mais opções, porém também cria a necessidade de ajustar a entrosamento entre os setores.

Em termos de lesões, o quadro é relativamente leve. O único ausente notório é o atacante Rezende, que segue de recuperação de lesão na coxa. Os médicos indicam que ele pode retornar antes do encerramento da campanha, mas até lá o Bahia terá que improvisar no setor de ataque.

Opções táticas para a linha de frente

Opções táticas para a linha de frente

O dilema central de Ceni está na escolha dos parceiros de frente. Thaciano e Everaldo são os nomes que aparecem com mais frequência nas conversas pós-treino. Ambos têm boa movimentação, mas ainda não mostraram consistência total em termos de finalização.

Para suprir a criatividade, o técnico costuma recorrer a Cauly e Everton Ribeiro. Enquanto Cauly oferece dinamismo pelas laterais e busca penetrar as linhas adversárias, Ribeiro traz a visão de jogo e passes precisos que podem destravar a defesa vascaína.

Uma das possíveis variações que o treinador tem considerado é posicionar Cauly como ponta direita, permitindo que o meio-campo se estreite e dê mais apoio ao duo de ataque. Outra alternativa seria usar Ribeiro em uma função mais avançada, quase como um meia-atacante, ajudando a distribuir bolas para Thaciano e Everaldo.

As decisões táticas de Ceni são também influenciadas pelo estilo do Vasco, que tem mostrado solidez defensiva e busca explorar contra-ataques rápidos. Equilibrar risco e segurança será fundamental, sobretudo considerando que um erro pode custar pontos valiosos na briga por posições de classificação.

Com 46 pontos, o Bahia ocupa a sétima colocação, enquanto o Vasco, 10º, tem 40 pontos. A diferença de seis pontos pode ser crucial na reta final do campeonato.

  • Goleiro: Felipe
  • Defesa: Junior, Xavier, Kanu, Juba
  • Meio-campo: Alexandre, Everton Ribeiro, Lucas
  • Ataque: Cauly (ou Ribeiro), Thaciano, Everaldo

Até o último momento, a lista acima pode sofrer alterações. Ceni tem deixado claro que prefere observar a condição física dos jogadores nas sessões finais antes de fechar a escalação.

Para a torcida, a expectativa é grande. O Bahia busca retomar a confiança e evitar o risco de escorregar ainda mais na classificação. Se o técnico encontrar a combinação ideal entre ritmo, criatividade e força física, as chances de garantir os três pontos aumentam consideravelmente.

ÚLTIMAS POSTAGENS